terça-feira, 8 de maio de 2012

Lançamento do filme de Madre Mazzarello

Grande aceitação do público para a avant prémière de “Maín. A casa da felicidade”
Roma (Itália). Em uma sala Petrassi muito cheia, aconteceu ontem, 4 de maio, a apresentação do filme “Maín. A casa da felicidade”. O sarau, apresentado por Andrea Carpinteri, começou com a saudação à Madre Geral das fma, Me. Yvonne Reungoat, seguido da exibição de um terceto musical composto para piano, violoncelo e violino, que executou variações sobre o tema da coluna sonora do filme. 


Muitas as representações institucionais leigas e religiosas presentes ao evento, entre as quais o Vigário Geral sdb, Pe. Adriano Bregolin, membros do Conselho Geral sdb e fma, o Reitor da Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, prof. Pe. Carlo Nanni, docentes, representantes dos vários grupos da Família Salesiana, membros de muitas Congregações Religiosas, representantes de Associações.
O filme dirigido por Simone Spada, conta a vida da Santa a partir da infância, com um olhar atento a tudo que há ao seu redor. Antes de tudo a família, à qual Maria Domingas está estreitamente ligada; depois as amigas, que estarão com ela ao longo da vida; também meninas e jovens; e o povo, que nem sempre compreende as ações e a paixão que movem Maín e que, a um certo ponto de sua vida, a constrangerá a deixar Mornese. Na película há largos espaços dedicados aos lugares. Mornese e a Valponasca, graças à excelência da fotografia, figuram quase como coprotagonistas, que acolhem e consolam Maín nos momentos mais duros de sua vida, primeiro entre todos o tifo e o exílio.
Madre Mazzarello é interpretada com grande competência por Gaia Insenga, que consegue levar para a grande tela a simplicidade, a humildade e a paixão por Jesus. Maín nada faz por si mesma, tudo o que faz, faz para suas “filhas” e as suas irmãs e para dar-lhes uma casa, que logo se torna a “casa da felicidade”. Uma casa feliz, que move seus primeiros passos no meio de muitas dificuldades decorrentes, sobretudo, da cultura fechada da época. E isto se vê claramente também no filme. Em uma cena, uma jovem, Catarina Daghero, entra na casa de Borgo Alto para tornar-se irmã. Ela procurou “um mosteiro”, e encontrou pessoas que riem e se divertem, encontra “confusão”. À vista disso fica indignada, quer ir embora. Mas Madre Mazzarello lhe explica que aquela casa é a casa onde pode encontrar Deus e os outros. E Catarina fica.
Significativa a parte final do filme. Entre as cenas mais comoventes está justo aquela na qual Madre Mazzarello, tendo voltado de Saint Cyr sur mer, atravessa o pátio de Nizza, recebida pelas numerosas meninas que moram “na casa da felicidade”. Morrerá pouco depois. Nessa passagem há toda a força desta pequena mulher que, semelhante a uma minúscula semente, com o seu fim deu força ao Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, que, hoje como ontem, é a “casa da felicidade”, em todas as partes do mundo.
O filme foi acolhido com grande entusiasmo pelo público na sala, que demonstrou a sua alegria aplaudindo longamente.( http://www.cgfmanet.org/_21_.asp?lingua=5&sez=21&sotSez=1&detSotSez=1&Doc=595 



Nenhum comentário:

Postar um comentário