terça-feira, 16 de agosto de 2011

Trabalho Coletivo


Sexta-feira, 12 de agosto do corrente ano, a Comunidade Educativa do Instituto Auxiliadora, esteve mais uma vez, reunida para o trabalho Coletivo. Momento este destinado à formação continuada dos profissionais da educação, presentes também a tutora pedagógica da Subsecretaria Estadual de Educação, Rita de Cássia, pais e alunos representantes de turma.
De acordo com o Carisma salesiano o início das atividades foi conduzido pela Ir. Maria Nívea Alves Avelar, diretora , remetendo-nos a reflexão da oração e luz do “Pai Nosso”.
Partindo deste pressuposto, foi apresentado ao grupo o sistema de dados da Rede Salesiana de Escolas, que esta sendo implantado, nele os professores lançarão as ausências dos alunos, notas, conteúdos, etc. Com o acentuado crescimento do uso das diversas tecnologias, torna-se indispensável o uso desta ferramenta a serviço da educação.
O objetivo do Trabalho coletivo:  estudo e aperfeiçoamento da prática pedagógica, destacamos o Processo Avaliativo , com ênfase na Avaliação Formativa para garantir a evolução de todos os alunos centrada no aprender.
O professor deixa de ser aquele que passa as informações para virar quem, numa parceria com crianças e adolescentes, prepara todos para que elaborem seu conhecimento .
Diante desta realidade, é papel da avaliação contemplar o educando em sua totalidade, fazendo desta, instrumentos de progressão e não de quantificação, exercendo assim, suas três funções básicas: diagnosticar formar e avaliar:
- A avaliação diagnóstica tem como objetivo avaliar o conhecimento prévio dos educandos, tanto no início, quanto no decorrer do processo. Ela fornece subsídios para que o professor reordene o planejamento, os objetivos, as metas e possa identificar o desenvolvimento dos alunos.
- Avaliação somativa, têm como função primordial classificar. Ela ocorre no final do processo, através da qualificação do conhecimento em notas e conceitos. A sua prática só tem sentido se estiver associada às duas outras avaliações.
Nessa nova perspectiva, a avaliação se torna instrumento de integração e acolhimento entre educando e educador, onde ambos são atores principais. Segundo Lukese, é necessário que ela seja um ato amoroso, tendo como característica essenciais o acolhimento e a harmonia. Luckesi ao definir a avaliação deixa claro essa característica, “ defino a avaliação de aprendizagem, como um ato amoroso, no sentido que a avaliação, por si é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, importe distinguir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, então (e só então ), ajuizar sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança se necessário. A avaliação como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não exclusão; a inclusão e não a seleção (que obrigatoriamente conduz a exclusão). O diagnóstico tem por objetivo aquilatar coisas, ato, situações, pessoas, tendo em vista tomar decisões no sentido de criar condições para a obtenção de uma maior satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo”(Luckesi, 1995, p172-173)
Ao se falar em avaliação como ato amoroso, devemos ressaltar dois aspectos fundamentais, a auto-estima do educando e o papel do educador no desenvolvimento global, tendo como base suas habilidades individuais.
Após confrontar os estudos teóricos com a prática pedagógica vivenciada pelos professores, alunos, pais e tutoria o trabalho coletivo foi finalizado com a partilha e contribuição do grupo de estudo.


Sheila Aleluia 


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