quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cidadãos do mundo – Precisam-se!


Estamos no século XXI, finalmente na aldeia global que tanto se proclamava. Teletransporta-se informação aos mais altos níveis de rapidez e qualidade, comunica-se em segundos com qualquer pessoa em qualquer parte do mundo, deslocamo-nos rápida e facilmente para qualquer ponto da Terra. Viajantes, peregrinos, cidadãos do mundo proliferam por todo o lado - pessoas sem lar-único, filhos de todos os países e de nenhum.
Esta facilidade de mudar de circunstância é tão acessível que sinto que prejudica o mundo em vez de, como seria de esperar, o tornar mais forte e coeso: as pessoas vagueiam de continente em continente em vez de se comprometerem com a realidade concreta em que se inserem. Não se sentem responsáveis pela circunstância, nem tão pouco dependentes dela - a qualquer momento mudam de paragem!
O que agora precisamos é de verdadeiros cidadãos do mundo - pessoas comprometidas com a realidade, presentes, embrenhadas no mundo. Pessoas que dão o corpo ao manifesto, que se chegam à frente, que procuram soluções e se oferecem para colaborar na construção.
De que forma? Através das pequenas construções do dia-a-dia. Da relação com o concreto e com o que este me pede – na minha família, no meu trabalho, na resposta cívica que dou ao que me rodeia. Estar ligado, atento, desperto, colaborante.

Votar no próximo domingo é essencial e precisa-se! Cidadãos deste nosso mundo não deixem passar esta oportunidade de intervir. Um olhar mais fundo, com determinação e esperança.

“Conheço as tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente. Assim, porque és morno – e não és frio nem quente – vou vomitar-te da minha boca.”Ap 3, 15-16 

Nenhum comentário:

Postar um comentário