Roma (Itália). Em uma sala
Petrassi muito cheia, aconteceu ontem, 4 de maio, a apresentação do filme
“Maín. A casa da felicidade”. O sarau, apresentado por Andrea Carpinteri,
começou com a saudação à Madre Geral das fma, Me. Yvonne Reungoat, seguido da
exibição de um terceto musical composto para piano, violoncelo e violino, que
executou variações sobre o tema da coluna sonora do filme.
Muitas as representações institucionais leigas e religiosas presentes ao evento, entre as quais o Vigário Geral sdb, Pe. Adriano Bregolin, membros do Conselho Geral sdb e fma, o Reitor da Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, prof. Pe. Carlo Nanni, docentes, representantes dos vários grupos da Família Salesiana, membros de muitas Congregações Religiosas, representantes de Associações.
O filme dirigido por Simone
Spada, conta a vida da Santa a partir da infância, com um olhar atento a tudo
que há ao seu redor. Antes de tudo a família, à qual Maria Domingas está
estreitamente ligada; depois as amigas, que estarão com ela ao longo da vida;
também meninas e jovens; e o povo, que nem sempre compreende as ações e a
paixão que movem Maín e que, a um certo ponto de sua vida, a constrangerá a
deixar Mornese. Na película há largos espaços dedicados aos lugares. Mornese e
a Valponasca, graças à excelência da fotografia, figuram quase como
coprotagonistas, que acolhem e consolam Maín nos momentos mais duros de sua
vida, primeiro entre todos o tifo e o exílio.
Madre Mazzarello é
interpretada com grande competência por Gaia Insenga, que consegue levar para a
grande tela a simplicidade, a humildade e a paixão por Jesus. Maín nada faz por
si mesma, tudo o que faz, faz para suas “filhas” e as suas irmãs e para
dar-lhes uma casa, que logo se torna a “casa da felicidade”. Uma casa feliz,
que move seus primeiros passos no meio de muitas dificuldades decorrentes,
sobretudo, da cultura fechada da época. E isto se vê claramente também no
filme. Em uma cena, uma jovem, Catarina Daghero, entra na casa de Borgo Alto
para tornar-se irmã. Ela procurou “um mosteiro”, e encontrou pessoas que riem e
se divertem, encontra “confusão”. À vista disso fica indignada, quer ir embora.
Mas Madre Mazzarello lhe explica que aquela casa é a casa onde pode encontrar
Deus e os outros. E Catarina fica.
Significativa a parte final
do filme. Entre as cenas mais comoventes está justo aquela na qual Madre
Mazzarello, tendo voltado de Saint Cyr sur mer, atravessa o pátio de Nizza,
recebida pelas numerosas meninas que moram “na casa da felicidade”. Morrerá
pouco depois. Nessa passagem há toda a força desta pequena mulher que,
semelhante a uma minúscula semente, com o seu fim deu força ao Instituto das
Filhas de Maria Auxiliadora, que, hoje como ontem, é a “casa da felicidade”, em
todas as partes do mundo.
O filme foi acolhido com
grande entusiasmo pelo público na sala, que demonstrou a sua alegria aplaudindo
longamente.( http://www.cgfmanet.org/_21_.asp?lingua=5&sez=21&sotSez=1&detSotSez=1&Doc=595 )
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