Sexta-feira,
12 de agosto do corrente ano, a Comunidade Educativa do Instituto Auxiliadora,
esteve mais uma vez, reunida para o trabalho Coletivo. Momento este destinado à
formação continuada dos profissionais da educação, presentes também a tutora
pedagógica da Subsecretaria Estadual de Educação, Rita de Cássia, pais e alunos
representantes de turma.
De
acordo com o Carisma salesiano o início das atividades foi conduzido pela Ir.
Maria Nívea Alves Avelar, diretora , remetendo-nos a reflexão da oração e luz
do “Pai Nosso”.
Partindo
deste pressuposto, foi apresentado ao grupo o sistema de dados da Rede Salesiana
de Escolas, que esta sendo implantado, nele os professores lançarão as
ausências dos alunos, notas, conteúdos, etc. Com o acentuado crescimento do uso
das diversas tecnologias, torna-se indispensável o uso desta ferramenta a
serviço da educação.
O
objetivo do Trabalho coletivo: estudo e
aperfeiçoamento da prática pedagógica, destacamos o Processo Avaliativo , com
ênfase na Avaliação Formativa para garantir a evolução de todos os alunos
centrada no aprender.
O
professor deixa de ser aquele que passa as informações para virar quem, numa
parceria com crianças e adolescentes, prepara todos para que elaborem seu
conhecimento .
Diante
desta realidade, é papel da avaliação contemplar o educando em sua totalidade,
fazendo desta, instrumentos de progressão e não de quantificação, exercendo
assim, suas três funções básicas: diagnosticar formar e avaliar:
-
A avaliação diagnóstica tem como objetivo avaliar o conhecimento prévio dos
educandos, tanto no início, quanto no decorrer do processo. Ela fornece
subsídios para que o professor reordene o planejamento, os objetivos, as metas
e possa identificar o desenvolvimento dos alunos.
-
Avaliação somativa, têm como função primordial classificar. Ela ocorre no final
do processo, através da qualificação do conhecimento em notas e conceitos. A
sua prática só tem sentido se estiver associada às duas outras avaliações.
Nessa
nova perspectiva, a avaliação se torna instrumento de integração e acolhimento
entre educando e educador, onde ambos são atores principais. Segundo Lukese, é
necessário que ela seja um ato amoroso, tendo como característica essenciais o
acolhimento e a harmonia. Luckesi ao definir a avaliação deixa claro essa
característica, “ defino a avaliação de aprendizagem, como um ato amoroso, no
sentido que a avaliação, por si é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo.
Para compreender isso, importe distinguir avaliação de julgamento. O julgamento
é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o
segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, então (e só então ),
ajuizar sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança se necessário.
A avaliação como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não exclusão; a
inclusão e não a seleção (que obrigatoriamente conduz a exclusão). O
diagnóstico tem por objetivo aquilatar coisas, ato, situações, pessoas, tendo
em vista tomar decisões no sentido de criar condições para a obtenção de uma
maior satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo”(Luckesi,
1995, p172-173)
Ao
se falar em avaliação como ato amoroso, devemos ressaltar dois aspectos fundamentais,
a auto-estima do educando e o papel do educador no desenvolvimento global,
tendo como base suas habilidades individuais.
Após
confrontar os estudos teóricos com a prática pedagógica vivenciada pelos
professores, alunos, pais e tutoria o trabalho coletivo foi finalizado com a
partilha e contribuição do grupo de estudo.
Sheila Aleluia